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TIPOS SOCIETÁRIOS E REGIMES TRIBUTÁRIOS PARA STARTUPS

Abrir um negócio, por si só, já não é uma tarefa fácil. Desde o desenvolvimento das primeiras ideias até à análise da viabilidade econômica dos modelos de negócios adotados, o empreendedor pode passar por algumas dificuldades, especialmente pela falta de conhecimentos técnicos em questões legais.

Dessa maneira, é imprescindível que o empreendedor conte com o apoio de profissionais especializados, principalmente nas áreas do direito e de contabilidade. E para isso, nada melhor do que contratar os serviços técnicos de uma Empresa Júnior da área!

Na área das startups não é diferente: o empreendedor deve focar totalmente em seus negócios, de modo a fazer com que as questões burocráticas sejam resolvidas por profissionais capacitados da área jurídica ou contábil.

Das maiores dúvidas que pode acometer os empreendedores, uma com certeza é a escolha do tipo societário para sua startup. Escolhas equivocadas nesse momento podem acarretar em sérios problemas fiscais, além comprometer a saúde financeira do empreendimento.

Dito isso, informamos abaixo melhor sobre cada tipo societário, a fim de informar com maior propriedade os empresários, que preocupados em pensar soluções inovadoras para seu negócio, não possuem tempo para se debruçar sobre essas questões burocráticas – devendo o empreendedor sempre procurar os serviços especializados de assessoria e consultoria dum profissional de sua confiança.

Atualmente, os tipos societários mais empregados são:

  • Microempreendedor Individual (MEI)
  • Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI)
  • Sociedade Limitada (LTDA.)
  • Sociedade Anônima (S.A.)
  • Sociedade em Conta de Participação (SCP)

Uma das coisas mais importantes a ser feita quando da escolha do tipo societário é analisar a viabilidade econômica do negócio, notadamente para estimar o faturamento anual bruto da empresa. Isso é extremamente importante, pois a depender o faturamento, certos tipos societários não poderão ser escolhidos. Por exemplo: para que o empreendedor possa escolher a figura do MEI, não poderá, por força de lei, faturar mais de R$ 60.000,00 anualmente.

Outro ponto importantíssimo é análise quanto a eventuais restrições de algumas atividades econômicas. Os tributos que hão de incidir sobre a atividade da empresa dependem em muito do nicho de atuação da companhia. Assim, os regimes tributários disponíveis são: Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional.

Para cada ente societário e, a depender do ramo de seu negócio, além de outras especificidades como número de funcionários e volumes de custos e despesas, etc, haverá um regime tributários mais adequado.

Há algumas especificidades legais também, como o MEI, que necessariamente terá de adotar o regime Simples Nacional. As Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) podem, via de regra, optar por qualquer um dos regimes, desde que observados os requisitos legais e seu faturamento. Todavia, uma Empresa de Médio e Grande Porte somente poderão optar entre os regimes do Lucro Real e Lucro Presumido.

Salienta-se que além destas, existem várias outras nuances há se ponderar e analisar. Por isso mesmo, recomendamos sempre a consulta com profissionais capacitados… E por que não uma Empresa Júnior? Certamente o regime mais adequado e ajustado à sua atividade comercial e faturamento será apontado.

Desse modo, nunca deixe de consultar um prestador de serviços qualificado antes de tomar uma decisão!

 

Texto de João Felipe Train de Lima

João Felipe Train de Lima
Diretor de Administrativo/Financeiro

Como estruturar seu negócio online

Sabe-se que com o contexto atual da pandemia, as empresas precisaram se reinventar e reestruturar seus negócios, a fim de continuarem vigentes no mercado. O meio virtual tornou-se uma das alternativas mais viáveis para as empresas nesse período. Os chamados e-commerce, isto é, comércio eletrônico, por exemplo, explodiram no período da Covid-19 e também tornaram-se meios mais acessíveis para as pessoas que desejam empreender e não sabem como.

Mas afinal, por onde começar para estruturar um negócio online?

Bom, possuir um negócio digital demanda tempo e dedicação, mas se houver um método para alcançar o objetivo, fica cada vez mais acessível a concretização do seu negócio, alguns passos importantes a serem considerados:

  1. Tenha um planejamento financeiro: por mais que começar um negócio digital tenha menos custos, o planejamento financeiro é fundamental para a obtenção de sucesso. Economize e mantenha uma quantia em dinheiro para as despesas fixas
  2. Escolha um nicho de mercado: aqui a preocupação é quem é o seu público? Para quem você quer vender? Conheça e estude qual é a sua parcela do seu mercado consumidor. 
  3. Escolha um produto para vender: o que você irá vender? Durante essa análise, é preciso levar em conta a viabilidade de você vender aquele produto através do meio online, além de estudar qual é a necessidade do seu nicho de mercado e oferecer o produto mais adequado para aquele público.
  4. Invista em Marketing: é inegável que um marketing de qualidade atrai o seu público alvo. Se o consumidor não conhece o seu produto, tampouco terá acesso pessoal a ele antes da compra (pois se trata de um comércio online), você irá vender a imagem daquele produto. E não somente do produto, mas da sua marca. Afinal, o comprador só irá adquirir um produto de uma marca confiável.
  5. Seja flexível: é preciso acompanhar as vicissitudes do mercado e ser flexíveis a ela, caso contrário seu negócio ficará “atrás” dos demais e, sem dúvidas, perderá consumidores. Esteja sempre atento às mudanças de mercado para analisar como a sua empresa pode acompanhá-las.
  6. Esteja adequado à Lei Geral de Proteção de Dados: os dados dos titulares devem ser coletados e tratados conforme à LGPD. Além de visar a proteção das informações de seus consumidores, sem dúvidas irá proteger a sua empresa, pois esta será lembrada por ter uma boa reputação e trará maior confiabilidade aos clientes. Vale lembrar que já estão sendo aplicadas as penalidades legais previstas na Lei para as empresas que não estejam em conformidade com a LGPD. 

Se quiser saber mais sobre a Lei Geral de Proteção de Dados, acesse o link: https://astreiaescritoriojr.com/2021/06/15/qual-a-importacia-da-lgpd/

O empreendedorismo é uma tarefa difícil, mas que, se feita com métodos certos, pode ser muito satisfatória. 

Se tiver qualquer dúvida sobre como estruturar seu negócio online, a Astreia Escritório Jr. está pronta para te ajudar! 

Maria Fiuza de Campos

Por que contratar uma Empresa Júnior?


Mas afinal, quais são as vantagens em contratar uma empresa júnior? No que os serviços e/ou produtos oferecidos por estas empresas se diferenciam das demais opções disponibilizadas pelo mercado?

Não se preocupe, iremos esclarecer suas dúvidas!


Em primeiro momento, é imprescindível esclarecer o que é uma empresa júnior.


Conforme a Lei n° 13.267/2016, as empresas juniores são associações civis com fins educacionais e não lucrativos administradas por alunos regularmente matriculados em cursos de graduação nas mais diversas instituições de ensino superior, cujo objetivo consiste em executar projetos e serviços a fim de promover o desenvolvimento tanto acadêmico quanto profissional.

Agora que você sabe a definição das empresas juniores, passamos para as vantagens de contratar uma empresa júnior, bem como apresentaremos os pontos diferenciais que uma EJ proporciona frente ao mercado. 

  • Apoio do Movimento Empresa Júnior

O Movimento Empresa Júnior (MEJ) é uma organização dividida em instâncias, as quais vão desde âmbito municipal até nacional, cujo propósito consiste em formar, a partir da vivência empresarial, empreendedores comprometidos e capazes de transformar o Brasil.

O MEJ funciona como uma rede, conectando Empresas Juniores de todo o país e formando líderes empreendedores.

Importante salientar que o trabalho realizado pelo MEJ é voluntário. O que os move é a sede por um Brasil mais competitivo, mais ético, mais colaborativo e mais educador.

  • Preços mais baixos em relação às empresas seniores.

Como já comentado, as empresas juniores são associações com fins educacionais, e não financeiros.

Isso significa que todo o dinheiro arrecadado por uma empresa júnior se destina primordialmente a proporcionar, aos seus membros, uma vivência empresarial completa e de excelência, formando, deste modo, profissionais habilitados a encarar os desafios que o mercado de trabalho atual exige.

Por essas razões, as empresas juniores buscam retorno financeiro de seus projetos com o único objetivo: capacitar ainda mais seus membros.

  • Estrutura de qualidade e busca constante por inovação e excelência.

Em questão de gestão operacional e estruturação de processos, uma empresa júnior possui estrutura semelhante a uma empresa sênior. 

Dessa forma, as empresas juniores são formadas por uma Diretoria Executiva, contando com colaboradores; são guiadas por uma Missão, Visão e Valores; se organizam através de diversas metodologias para construir seu Planejamento Estratégico, Tático e Operacional; devem estar com seus documentos constitutivos de pessoa jurídica atualizados; organizam seu ciclo de vendas; se preocupam com a cultura e engajamento do time; procuram novas capacitações para os associados;  e trabalham, a cada dia, para evoluir estes processos.

As empresas juniores, assim, estão em constante mudança e buscam cotidianamente trazer a inovação e excelência não só para o time, mas principalmente para seus clientes.

  • Atualização sobre as demandas do mercado de trabalho

Talvez este tópico seja um destrinchamento do anterior, mas faz-se importante ressaltar.

As empresas juniores, justamente por se guiarem pela inovação e se capacitarem, estão sempre atentas ao que o mercado exige.

Assim, em seus portfólios de projetos, buscam apresentar aos clientes propostas atualizadas e que se adequem à atualidade.

  • Diversidade como ponto positivo

No Movimento Empresa Júnior, a pluralidade de ideias e contribuições dos empresários juniores é fomentada e explorada.

Assim, nas empresas juniores, todos os membros têm voz para partilhar suas ideias e soluções para os problemas, fator que incrementa, ainda mais, as inovações nos processos internos e nos projetos.

  • Mudança sistêmica.

Empresas juniores não mudam apenas a vida de seus associados, mas também na vida de seus clientes e, consequentemente, na sociedade em si.


Cada projeto executado por uma empresa júnior contribui para a realização de um sonho de seu cliente.

  • Auxílio de professores especializados

Os serviços desenvolvidos por uma empresa júnior contam com a orientação e supervisão de profissionais capacitados e habilitados, isto é, professores do curso desta Empresa Júnior.


No caso da Astreia Escritório Jr., contamos com a orientação do Professor João Irineu Resende de Miranda, professor com profunda atuação na área de Propriedade Industrial e Inovação, bem como na seara Empresarial.


Quer saber mais? Vem conversar com a gente!